E o coração, tem razão?

Esse texto fiz a pedido de um amigo, conversávamos e ele disse: - Fê como encontrar um equilíbrio entre razão e emoção? Claro, eu precisava de mais subsídios pra saber qual era o foco que ele queria, mas ao mesmo tempo não quis invadir sua privacidade, e pra bom entendedor, meia palavra basta. A realidade é que nem sempre existe razão num amor, podemos amar sem sabermos o porquê, amor de verdade é incondicional, ou seja, não há condição pra se gostar. Claro, algo o atraiu, senão seria apenas desejo, atração física, se é mais do que isso, provavelmente deverão existir afinidades, e tendo afinidades, tudo o mais pode se ajustar. Melhor dizendo, tendo amor, tudo o mais pode se ajustar, mas é essa a questão, existe amor? Porque acho muito fácil confundirmos amor com atração, com desejo, com vontade. E aí nada disso é amor, e com o tempo, as diferenças começam realmente a “pegar”, porque o que os atraiu acaba, é volúvel, simplesmente desaparece. Neste momento, se o que os atraiu foi apenas atração e desejo, existe a chance de modificar, de se transformar em amor, ou simplesmente desaparecer, e se desaparecer e tudo começar a ficar complicado demais, não tenha dúvida, nunca foi amor. O coração não tem razão, e tudo depende de como ele atua, se ele estiver atuando de verdade, não tenha medo, o medo só vem quando temos dúvidas de nossos sentimentos. E se você não estiver num estágio tão avançado de seus sentimentos assim, pense bem, coloque numa balança, mas pense bem consigo, veja se é o que você sempre quis, veja se não existe confusão entre sentimento e desejo, saiba que nada é perfeito. E no final, eu acho que o coração tem razão sim, e quem irá dizer que não existe razão?

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