Filhos.....dos outros

Hoje em dia é muito comum conhecermos mães e pais solteiros, e cada vez mais jovens. Pode acontecer a qualquer um de nós de se apaixonar por algum solteiro ou separado com filho, como agir? Em primeiro lugar, como em qualquer relação, deve ser levado em conta o sentimento que se tem pelo outro, e o envolvimento com os filhos deve ser algo levado mais a sério ainda, lembrando que tem o sentimento de uma criança que não tem nada a ver com isso. No lugar de pai ou mãe solteira, devemos deixar claro na cabeça da criança que o relacionamento que vocês venham a ter, não está nem na frente nem atrás do amor que se sente pela criança, são coisas diferentes, e que em nenhum momento esta nova pessoa vai substituir a mãe ou o pai, e sim será apenas o seu parceiro. Deixe o tempo passar para ver se o relacionamento é sério mesmo antes de conhecer a criança, e quando conhecer a criança, se ela tiver menos de 10 anos, apresente-a num primeiro momento como amigo do papai ou da mamãe, deixa a criança conhecer a pessoa primeiro, se sentir à vontade. Com o tempo e a convivência, a própria criança dirá que vocês devem namorar, pois se sentirá à vontade com isso e perceberá que existe sentimento entre vocês, pode parecer que não, mas hoje em dia as crianças são muito espertas. Mesmo com a criança sabendo do relacionamento de vocês evite muita intimidade perto da criança no começo, você pode tratar bem seu parceiro, com carinho sem a necessidade de intimidade na frente deles, é natural que eles sintam ciúmes. Evite dar bronca, ou qualquer palpite na educação se não lhe foi pedido, trate como o filho de um amigo seu, com algumas exceções no caso de vir a morar com esta criança, mas mesmo assim isso deverá ser conversado antes e colocado limites, do lado do parceiro e da criança. Lembre-se que embora seja uma criança, ela não é tonta, não tente enganar nem mentir, seja sempre sincero, não tente conquistar a criança com presentes ou qualquer coisa assim, conquiste a criança com sentimento, e ela sentirá a verdade. E por último, se o amor que você sente pela pessoa é verdadeiro, esse amor deverá ser levado aos seus descendentes com toda certeza e com a mesma intensidade. Texto publicado originlmente em 2003

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